(*) Vânia
e assim... pouco a pouco, sem pressas, sem reparar há uma manhã com mais sol... em que o nosso sorriso é mais aberto, em que nos ficamos por ai, a não fazer mais que a sorrir e a esbanjar palavras de cordialidade....
e assim, pouco a pouco, voltei a querer sentir outra vez...
Voltei a querer apaixonar-me, a dar mais uma oportunidade a mim, aos sentimentos, a deixar este frio invernal que me corroi a alma há demasiados anos...
Para mim, já começava a ser primavera...
Prece que sentiste o cheiro das flores, porque vieste respirar para o meu pescoço outra vez, os meus joelhos voltaram a tremer e eu a preocupar-me demasiado novamente...
É sina?
Sentes-me?
Sentiste o meu sangue a aquecer e por isso voltaste a aparecer?
Não há mariachi que me acalente agora...
(*) Vânia
"He venido al desierto pa irme de tu amor
Que el desierto es más tierno y la espina besa mejor
He venido a este centro de la nada pa gritar
Que tú nunca mereciste lo que tanto quise dar
Que tú nunca mereciste lo que tanto quise dar
He venido al desierto pa irme de tu amor
Que el desierto es más tierno y la espina besa mejor
He venido a este centro de la nada pa gritar
Que tú nunca mereciste
He venido yo corriendo olvidándome de ti
Dame un beso pajarillo no te asustes colibrí
He venido encendida al desierto pa quemar
Porque el alma prende fuego cuando deja de amar
Porque el alma prende fuego cuando deja de amar
He venido yo corriendo olvidándome de ti
Dame un beso pajarillo y no te asustes colibrí
He venido encendida al desierto pa quemar
Porque el alma prende fuego
He venido yo corriendo olvidándome de ti
Dame un beso pajarillo y no te asustes colibrí
He venido encendida al desierto pa quemar
Porque el alma prende fuego cuando deja de amar
Porque el alma prende fuego cuando deja de amar
He venido al desierto pa irme de tu amor
Que el desierto es más tierno y la espina besa mejor
He venido a este centro de la nada pa gritar
Que tú nunca mereciste lo que tanto quise dar
He venido yo corriendo olvidándome de ti
Dame un beso pajarillo y no te asustes colibrí
He venido encendida al desierto pa quemar
Porque el alma prende fuego"
Lhasa
(ouvido tem a mesma intensidade que corre na alma, a mesma loucura, o mesmo calor que me corre na espinha quando penso sequer em ti ou me lembro sequer de algo teu, os teus olhos noutra cara, o teu sorriso noutro corpo, a tua figura entre a multidão...)
É assim que sei que ainda te busco...
Vânia
Odeio-te porque fazes a minha cabeça ser uma multidão a falar tão alto, que não consigo ouvir nada da multidão que vai na minha cabeça.
Porque fazes com que nenhuma das vozes da minha cabeça fale suficientemente alto para que eu a consiga entender.
Odeio-te porque me fizeste convencer a mim própria vezes sem conta que não me importo, pensando sempre que desta vez não me importo, mas importando-me sempre.
Odeio-te porque não me dás tempo suficiente para deixar de me importar aparecendo sempre que acho que estou quase a não me importar.
Odeio-te porque me tornaste fria e racional em todos os momentos da minha vida menos nos teus momentos, quando não consigo ser racional em momento algum.
Porque me deixaste fria e seca por dentro, porque deixaste o meu quintal infértil a sentimentos, porque depois de ti não há nada, porque antes de ti não foi importante, porque tu és o marco do meu antes e depois de tudo!!!
Odeio-te porque nem odiar-te consigo, nem amar-te nem sentir nada ou deixar de sentir.
Apenas não sei… Porque depois de ti é deserto e nada.
Odeio-te porque em três anos, Guemil, três anos, vivi fora do meu corpo fora do meu tempo a não te enfrentar para reunir energias suficientes para te enfrentar e quando te enfrentei ainda não era o momento, e não sei se esse momento chegará.
Porque três anos eram tempo suficiente!
Porque vivi três anos como se fossem três dias, cada um igual ao outro, porque construí um mundo de segurança á minha volta para desabar tudo sempre que apareces.
Porque me tremem os joelhos.
Porque fico pequena, tão pequena…
Porque encheste o meu coração de ternura genuína quando te encontrei e te devia odiar.
Porque apesar de teres tirado todo o chão do meu mundo e este ter desabado no momento seguinte eu segurei o céu para que tu pudesses passar e tu saíste.
Não voltaste para reconhecer o meu cadáver!
Odeio-te porque depois de ti não há sentimento. Há lógica, razão e justiça e em ti apenas há sentimentos.
Quisera eu que tu fosses lógica, razão e justiça…
Odeio-te porque ainda sacudo a cabeça com tudo o que tem a ver contigo.
Odeio-te quando fico contente por ter tido coragem de passar numa rua sem olhar à volta fingindo que não me importa se me cruzo contigo, fingindo que nem penso nisso e quando me sento a descansar sorrio, porque consegui deixar de me importar, importando-me.
Odeio-te porque nunca deixo de me importar.
Odeio-te porque nem assim te consigo dizer porque te odeio…
Odeio-te porque me fizeste sentir que eras uma poltrona velha, confortável e sábia, e deixaste-me sem chão quando realmente devia poder sentar-me.
Porque em todos os momentos me preocupei contigo, com os teus direitos, com a tua vida, e quando sabias que era a minha que estava em jogo nem pestanejaste…
Porque não tens carácter, não tens brio, não tens princípios, não tens nada de bom para me dar!
Porque apareces assim num pestanejar, quando eu não queria que aparecesses mais, mas não consigo deixar de pensar quando voltarás a aparecer.
Foram precisos mais de três anos para apagar três miseráveis mensagens do meu telefone, três cartões, um sem número de telemóveis. E tu apareces outra vez….
Odiar-te-ei se não voltares a aparecer!!!
Odeio-te porque em tempos acreditei que existia tanto, tanto, e tu sem dó nem piedade, sem olhar para trás, fizeste-me perder tudo, tudo…
A ingenuidade, a capacidade de acreditar, a capacidade de dar, a capacidade de receber, a capacidade de construir, de falar, de abrir o coração de ter um coração.
Porque os 23 anos antes foram tão ingénuos, e os 4 anos depois tão frios…
Odeio-te porque me deste razões suficientes para te odiar e eu nem odiar-te consigo.
Odeio-te porque nem as palavras parecem ser suficientes, porque nem dizer porque te odeio parece ser importante.
Porque nem sei se te odeio, Guemil!!!
Porque me roubaste a alma!
Guemil, o ladrão de almas… Odeio-te porque continuas a ser o melhor de mim.
Vânia
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