quando tratas o teus empregados com respeito, com a remuneração mais do que devida, com todos os seus direitos e mais alguns que por auto-recreacção adoptaste e até mesmo como membros da família, trazendo-lhes lembranças de todos os locais que visitas, tal como a teus pais o que é que acontece????
Sentem-se revoltados, sabe lá Deus porquê e praguejam da tua pessoa, daquilo que és, como se fosses a razão da sua infelicidade e dos seus problemas....
E assim só dão razão ao passado com as normas rígidas e o distanciamento frio entre relações de trabalho...
indo mais longe até... dão razão ao passado distante em que os empregados passavam fome em casa de comida farte, passavam frio em casas com o aconchego da lareira, em que existiam capangas para os fazer trabalhar, sem horário, sem dó nem piedade !!!
é para isto que serve a revolta do protelariado !!!!!
para que me sinta revoltada e injustiçada por ter estabelecido laços com aqueles que afinal só se tentem bem a ser tratados como serem inferiores, pelos vistos assim, respeitam o próximo !
como é possível ... tratas de igual para igual e são insultos e coisas que tais que recebes de volta!!!!
Abaixo o proletariado!!!!
M.M .
Não suporto....
Odeio!!!
É simplesmente execrável !!
A palavra que mais me mexe com os fígados é sem sombra de dúvida... badalhoca!
Não a utilizo; detesto, por norma, quem a utiliza; fico horrorizada em ouvi-la!
Mas incrivelmente foi a palavra que me veio à cabeça quando olhei para a "metralha" recostada, como se estivesse em casa!
Luzidia de tão gorda e ruborizada de ódio!!!!
M.M.
(...)
eu vi a Amélia
na beira do rio
Tão pequenina
Cheia de frio
eu vi a Amélia
no arvoredo
tao pequenina
cheia de medo
Anda comigo
amélia vem
que eu estou sozinho
nao tenho ninguem
que eu estou sozinho
nao tenho ninguém
(...)
(penso que seja de Bernardim Ribeiro)
M.M.
Maria do Monte
nascisa e criada
na encruzilhada
que fica defronte
da fonte sagrada
A lenda é antiga
mas há quem aponte
que descia o monte
uma rapariga
p'ra beber na fonte
E àquela hora
por ela marcada
de noite ou de dia
o Chico da nora
na encruzilhada
esperava a Maria
Seguiam depois
bem juntos os dois
ao longo da estrada
matar de desejos
a sede com beijos
na fonte sagrada
Mas um certo dia
como era esperada
na encruzilhada
nao veio a Maria
à hora marcada
E os olhos divimos
p'ra sempre fechou
alguém a rezou
tocaram os sinos
e a fonte secou
E àquela hora
por ela marcada
de noite ou de dia
o Chico da nora
na encruzilhada
esperava a Maria
Mas é Santo Deus
escureram-se os Céus
findou-se a beldade
e diz-se no monte
que a velhina fonte
secou de saudade
(infelizmente desconheço a autoria da letra e da música)
M.M.
Se se pudesse escolher,,, eu queria morrer depressa.
Não o depressa de brevemente, mas o depressa que faz com que seja de curta duração!
Dever-se-ia morrer de um momento para o outro! Como se tivéssemos um prazo de validade! Assim, chegando aquele dia e aquela hora já se sabia... expirávamos !
Expirávamos tão rápido, como a expulsão do ar dos nossos pulmões!
fffffffffffffffffuuuuuuuuuuuuuuuuuu !!!
e já estava!
Sem dor, sem drama!
Sem o cheiro acre de urina que incensa as enfermarias dos hospitais! Sem o cheiro a quente, a mofo, a gordura humana de quem sua debaixo dos olhares despreocupados de quem lá trabalha...
M.M.
é tão engraçado como algumas palavras pela semelhança com outras nos podem conduzir a um significado totalmente diferente!!!
Quando me deparo com "Jactância"... assim à primeira vista parece que a família da palavra é a jaqueta e "jactancioso" aquele que é cioso da sua jaqueta!!!
mas não tem nada a ver... é como se fosses a caminho de Fiães ... não tem nada a ver!!
M.M.
encanta-me a sonoridade!
encanta-me o seu significado! Dúbio... pleno em si mesmo... capaz de assustar os mais pudicos ... e encantar os que simplesmente sentem a palavra Bizarria como eu!
M.M.
Sexta-feira à noite
Os homens acariciam o clitóris das esposas
Com dedos molhados de saliva.
O mesmo gesto com que todos os dias
Contam dinheiro, papéis, documentos
E folheiam nas revistas
A vida dos seus ídolos.
Sexta-feira à noite
Os homens penetram suas esposas
Com tédio e pénis.
O mesmo tédio com que todos os dias
Enfiam o carro na garagem
O dedo no nariz
E metem a mão no bolso
Para coçar o saco.
Sexta-feira à noite
Os homens ressonam de borco
Enquanto as mulheres no escuro
Encaram seu destino
E sonham com o príncipe encantado.
Mariana Colasanti
M.M.
"There is no middle ground
Or that's how it seems
For us to walk or to take
Instead we tumble down
Either side left or right
To love or to hate "
peter murphy
M.M.
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