Quando era pequena lá em Marrocos tinha uma colecção de autocolantes com estas bonecas... Não sei porque sempre gostei delas..
Para ti e para mim, um excelente S. Valentim, com as nossas namoradas (nós mesmas). Hoje é dia de nos darmos um mimo...
Big kiss
Vânia
Sonhei contigo....
Chegavas ao final da manhã de um dia soalheiro!!!!
demos as mãos e mostrei-te o meu Porto!
As ruas eram mais inclinadas mas mais fáceis de percorrer.
levei-te aos clérigos... subimos, subimos, subimos, para ter a visão do esplendor.
percoremos as ruas da baixa, olhando com atenção para os pormenores das casas das ruas.
M.M.
Que me diverti imenso neste mês, (precisamente de 13 de Janeiro a 13 de Fevereiro) e três despedidas.
Que me ri, ri muito, ri mesmo muito...
Que sei que apesar de te ter convidado a ficar, sei que não iria resultar... e acho que no fundo no fundo queria mesmo que fosses a minha "what if story"...
Que a vida ensinou-me que há coisas que só resultam assim e já não sou tão "naife" quanto pensas, por isso sorrí sempre... (não, não acredito)
Porque não se fica com quem não ouve a mesma musica e não dança as mesmas danças, apesar de dizer as mesmas piadas...
(Porque acho irresistivel uma noite de Inverno e um bom vinho e tu não bebes)
(Porque não há nada melhor que um bom licor antes e um bom cigarro depois... e tu não suportas o cheiro e sabor do tabaco...)
Que nunca ninguém me tinha oferecido flores num vaso, e achei irresistivel, pois dá a ideia de "não deixes morrer" e não deixarei...
Que acho mesmo que tens um sorriso irresistivel, uns olhos magnificos e que a barba grisalha que já tens te dá imenso charme....
Que apesar de eu ter corado como um tomate e ter feito a cara que fiz, teve imensa piada teres dito dois minutos depois de teres conhecido toda aquela gente "I'm her bitch!", e por isso todos te adoraram logo à seguir à monumental gargalhada colectiva!
Que toda a gente entende inglês á nossa volta e que por isso não precisamos repetir a piada do só pagamos dois meios bilhetes porque tu és demasiado velho e eu demasiado nova! (ainda por cima o rapaz da bilheteira não era português) e que apesar de teres de ter mais cuidado com o que me dizes no metro e na rua, não deixei de rir(eu e a multidão à nossa volta)
Que gostei muito de me teres dito no aeroporto às 05h30 da manhã, estoirados de semanas mal dormidas, chuva, frio, cansaço... "que te voy a estrañar" e por isso te perguntei no dia anterior se ainda te lembravas do significado da palavra "saudade"...
"Si, también te quiero agradecir por estos maravillosos momientos, que yo nunca voy a olvidar (esse)"
( e numa tarde falávamos, português-espanhol-inglês e por vezes ainda utilizávamos palavras em francês e nunca deixámos de nos entender, enquanto isso falamos durante anos com pessoas na mesma lingua e nunca nos conseguimos entender, se calhar porque o "mariachié realmente selectivo!!)
Vânia
Tenho passado por aqui... muito rapidamente para ver se tens dado noticias...
estás bem?
Não tenho tido muito tempo entre febrões do meu sobrinho e os meus proprios febrões, mais a vivencia de algo sem laços...
beijo amiga
M.M.
"Provavelmente só se separam os que levam a infecção do outro até aos limites da autenticidade, os que têm a coragem de se olhar nos olhos e descobrir que o seu amor de ontem merece mais do que o conforto dos hábitos e o conformismo da complementaridade. Só se separam os que não suportam saber-se iguais a si próprios, a sépia, no correr dos anos, depois do muito que, na lucidez extrema do amor, cresceram juntos. A separação pode ser o acto de absoluta e radical união, a ligação para a eternidade de dois seres que um dia se amaram demasiado para poderem amar-se de outra maneira, pequena e mansa, quase vegetal. Um abraço, parado sobre o tempo, que se estreita no momento em que, aos olhos do mundo, desaparece, porque excede os modelos pré determinados da guerra e paz. Um último desejo de imortalidade, que acende a noite onde todos os desejos pareciam adormecidos no sono dos justos e dos realizados. Amantes de alguns anos, redescobrimo-nos deslumbrados, em voo sobre a melancolia do passado comum e o abismo do futuro solitário. Só nós dois sabemos que o que se sente não se trata - e é em nome desse intratável que um dia nos fez estremecer que agora nos separamos. Para lá da dilaceração dos dias, dos livros, discos e filmes que nos coloriam a vida, encontramo-nos agora juntos na violência do sofrimento, na ausência um do outro como já não nos lembrávamos de ter em presença. É uma forma de amor inviável, que por isso mesmo, não tem fim."
Inês Pedrosa
Bem sabes que é para ti este texto pelo qual tento incessantemente acalmar a agonia... Esta justificação é para os ficam a ver os outros partir em direcção a outro lugar, a outra vida, a outra pessoa...
Sabes... foi a C. que me mostrou este pequeno texto! és mesmo um tonto... ´dispensares uma amizade como a dela! Como ela não há igual...
beijo
M.M.
Permaneço deitado, ignoro o dia, não me mexo, recuso-me a pensar. Durmo como se nunca mais acordasse, e ao acordar já é novamente noite. Como abundantemente, fumo muitos cigarros e bebo pelo menos meio litro de café.
Mas, apesar de tudo, e com a prática de muitas ressacas, nem sempre consigo evitar a dor provocada por essa outra ressaca - a ressaca mental.
Sempre bebi em quantidade, violentamente, para perder, a noção de mundo, e do mundo. Nunca bebi dramaticamente. E no dia seguinte a ter bebido muito, é como se os sentidos e a memória tivessem sido passados a efregona e lexívia.
E dos sentidos surgem então sensações estranhas. Por exemplo,um orgão qualquer desata a arder, ou perco a visão - cego por instantes, e sou obrigado a tactear-me para me para me certificar que existo.
Nada disto é agradável ou desagradável, é um outro estado de singular lucidez que pode prolongar-se horas a fio entre uma espécie de escuridão primordial e a fulguração dum tempo ainda por vir, ou já eterno.
Fico assim, perdido no fundo de mim mesmo, sem nome, sem olhar para o que me rodeia, sem corpo que me transporte, sem pensamentos.
Quanto à memória, é terrível. Umas vezes vai buscar imagens distantes de acontecimentos que, em geral, ainda virão a suceder. Outras, pura e simplesmente não há memória de nada. Um pouco como se tudo começasse a ser a cada fracção de segundo, e levo um tempo infinito, desumano, para erguer de novo, peça a peça, o que sou.
A embriaguez é um momento de vida incendiada, ou suspensa, e a ressaca um tempo de lenta e demorada reconciliação com o mundo, e comigo mesmo.
Mas um dia, tenho a certeza, não terei forças para me reconciliar com o mundo, nem vontade de regressar de onde estiver. Continuarei a beber ininterruptamente e não haverá mais ressaca, nem dor.
Seduz-me a ideia de vir a morar num corpo que já não sente, etílico talvez, transparente, e com uma leveza de cinzas.
Al Berto In: "O Anjo Mudo"
M.M.
Vai ao meu Hi5 e vê o nick, AramisDead... hi hi hi, l"um pacote de bolachas Maria", rmember? Joia da coroa da actualidade, em vez de "moi même" pôs "moi man"???? mas porque é que este gaijo só inventa???
Um a filha, um divorcio e uma decada depois... há coisas que nunca mudam!!!
Beijo princesa
Vânia
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