A long december and theres reason to believe
Maybe this year will be better than the last
I cant remember the last thing that you said as you were leaven
Now the days go by so fast
And its one more day up in the canyons
And its one more night in hollywood
If you think that I could be forgiven...i wish you would
The smell of hospitals in winter
And the feeling that its all a lot of oysters, but no pearls
All at once you look across a crowded room
To see the way that light attaches to a girl
And its one more day up in the canyons
And its one more night in hollywood
If you think you might come to california...i think you should
Drove up to hillside manor sometime after two a.m.
And talked a little while about the year
I guess the winter makes you laugh a little slower,
Makes you talk a little lower about the things you could not show her
And its been a long december and theres reason to believe
Maybe this year will be better than the last
I cant remember all the times I tried to tell my myself
To hold on to these moments as they pass
And its one more day up in the canyon
And its one more night in hollywood
Its been so long since Ive seen the ocean...i guess I should
Counting Crows
(*) Vânia
Princesa, sexta-feira passo por tua casa à noite para te apanhar?
Beijo,
Vânia
já ninguém morre de amor, eu uma vez
andei lá perto, estive mesmo quase,
era um tempo de humores bem sacudidos,
depressões sincopadas, bem graves, minha querida.
mas afinal não morri, como se vê, ah não
passava o tempo a ouvir deus e música de jazz,
emagreci bastante, mas safei-me à justa, oh yes,
ah, sim, pela noite dentro, minha querida.
a gente sopra e não atina, há um aperto
no coração, uma tensão no clarinete e
tão desgraçado o que senti, mas realmente,
mas realmente eu nunca tive jeito, ah não,
eu nunca tive queda para kamikaze,
é tudo uma questão de swing, de swing minha querida,
saber sair a tempo, saber sair, é claro, mas saber,
e eu não me arrependi, minha querida, ah, não, ah, sim.
há ritmos na rua que vêm de casa em casa,
ao acender das luzes. uma aqui, outra ali.
mas pode ser que o vendaval um qualquer dia venha
no lusco-fusco da canção parar à minha casa,
o que eu nunca pedi, ah, não, manda calar a gente,
minha querida, toda a gente do bairro,
e então murmurarei, a ver fugir a escala
do clarinete:- morrer ou não morrer, darling, ah, sim.
Vasco Graça Moura in Sonetos familiares
(*) Vânia
os ossos encheram-se de lodo e
eu comprei um albatroz empalhado
para te vigiar a alma - ao anoitecer
é com os dedos incendiados que enterro
os dias - esta poeira brilhante
que se desprende dos cedros e cai
na fissura entre a máscara e o rosto
um lume maligno solta-se então das águas
a pele adquire o sabor do estuque e do bolor
não há morte ou paixão
que esta cidade não conheça - mas o corpo
não se lembra de tudo - a noite ardendo
desperta o coração - este palácio de plâncton
e de fantasmas com asas de sombra
depois
talvez se ouça o canto quase límpido
do mundo - cinzas onde mergulho
para abrir o tempo e visitar tuas mãos
que a lucidez do amor escureceu
Al Berto in Ultimos Poemas
(*) Vânia
Preciso de conhecer alguém interessante com urgência, alguém realmente interessante e que me diga algo disparatado...
(as pessoas são tão chatas e previsiveis...)
Beijo grande barbaleta....
Vânia
"Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, pois cada pessoa é única
e nenhuma substitui outra.
Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, mas não vai só
nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos,
deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito,
mas há os que não levam nada.
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida,
e a prova de que duas almas
não se encontram ao acaso. "
Saint-Exupery
M.M.
Acontece que me canso de meus pés e de minhas unhas,
do meu cabelo e até da minha sombra.
Acontece que me canso de ser homem.
Todavia, seria delicioso
assustar um notário com um lírio cortado
ou matar uma freira com um soco na orelha.
Seria belo
ir pelas ruas com uma faca verde
e aos gritos até morrer de frio.
Passeio calmamente, com olhos, com sapatos,
com fúria e esquecimento,
passo, atravesso escritórios e lojas ortopédicas,
e pátios onde há roupa pendurada num arame:
cuecas, toalhas e camisas que choram
lentas lágrimas sórdidas.
Pablo Neruda
M.M.
Jeff Buckley
(*) Vânia
@ fuck
@ (...)
@ bichos
@ ...
@ eu
@ amor
@ gato
@ me
@ amizade
@ alma
@ guemil
@ hell
@ fim
@ tu
@ porque é que eu te odeio tanto
@ palavras
@ m.m.
@ medo
@ fuck
@ ATRIUM
@ Cativar
@ Gato
@ Amor...
@ hoje é o primeiro dia do ...
@ Cordão Umbilical
@ Gnü
@ Akiagato
@ A outra face da Cidade Surpreendente
@ Velocidade do som
@ mojo pin
@ Roads